- Autarquia da Amadora procede a despejos e demolições forçadas, violando os direitos de cidadãos e cidadãs, na defesa de interesses financeiros privados. Porquê?
- Onde está o interesse público? E o interesse dos e das cidadãs afectadas?
- Entre as expectativas de rentabilidade, de capitalização e especulação imobiliária com retorno de mais de um milhão de euros para o Fundo de Investimento Imobiliário e o Direito Humano à Habitação das famílias que ali se encontram a residir - muitas há mais de 30 anos e com eventuais direitos de posse e propriedade sobre os terrenos e, mais importante ainda, tendo apenas aquele o único tecto para viverem -, porque razão é que a Câmara avança com o despejo autoritário dos moradores/as de Santa Filomena e a demolição das suas casas, potenciando os ganhos e mais valias do Fundo em detrimento dos direitos e da dignidade das famílias que ali vivem? Em nome de que interesses é que a CMA age?
- Quais as razões que estão subjacentes a uma actuação que viola o direito humano à habitação dos seus munícipes em nome dos interesses, para a CMA superiores, dos ganhos especulativos e económicos de um Fundo de Investimento Imobiliário?
quinta-feira, 26 de março de 2015
Santa Filomena: algumas questões que continuam por responder
Ao longo dos ultimos dias a Câmara Municipal da Amadora retomou as demolições ignorando completamente a recomendação feita pelo Provedor de Justiça, no sentido da suspensão das demolições. Recuperamos aqui um dossier de análise deste processo de despejos violentos e autoritários, no qual levantamos algumas questões que continuam por responder:
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Porque não entram com uma providência cautelar em nome de quem já lá mora à mais de 30 anos? Pelo menos suspendia, metia respeito, mediatizava. Coletivizem se...peçam a alguma associação jurídica...boa sorte.
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